quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O que é o Surf?

O que é, em termos absolutos, o Surf?

Filosoficamente qual é a definição para o acto de andar nas ondas? Quem souber a resposta que ponha o dedo no ar. Eu não faço a mínima ideia.

Devo confessar que durante os quase 5 anos desde que me viciei no prazer das ondas que nunca pensei muito nisso, nunca me preocupou saber o que era o Surf.

O simples prazer das horas, os milhões de segundos passados na água eram, foram sempre, razão e explicação suficiente.

É claro que há as revistas, os livros, os filmes.

Os recortes para forrar os dossiers, a necessidade de preencher os sonhos, os desenhos de ondas imaginárias, a curiosidade de saber mais, aprender mais.

Mas isso não é o Surf, é apenas a humana predisposição para o conhecimento e será que pelo conhecimento, pela filosofia, podemos chegar à verdadeira essência do que é o Surf?

Quantas revistas, quantas entrevistas, crónicas, ficções, quantas palavras são necessárias para uma verdadeira descrição do que é o Surf, a mais empírica, mais sensorial, mais corporal de todas as experiências?

No meu Webster’s Dictionary Surf é noun the foam and swell of waves breaking on the shore. (origin unknown) A espuma e o movimento ondulante das ondas que quebram na costa. Origem desconhecida. Será esta uma descrição adequada?

Estará, nesta palavra de origem desconhecida, contida a essência do que é o Surf?

Ou o Surf é algo para lá das palavras?

Tenho nas estantes uma colecção de centenas de revistas de Surf que guardo escrupulosamente, obcecadamente, desde os meus dez anos, será que nessas centenas de páginas, nesses milhares de fotografias, nesses milhões de palavras escritas em várias línguas diferentes, mas todas usando essa mesma palavra de origem desconhecida, será que na súmula de todos os livros e revistas que já li sobre Surf está O Surf?

Nem mesmo Matt Warshaw e as 774 páginas da sua Encyclopedia of Surfing têm a resposta.

E será que isso interessa? Quando a ideia deste blogue surgiu, em pleno boom da blogoesfera nacional, o primeiro sentimento que se me acometeu foi de pavor, um medo terrível de não saber o que escrever sobre Surf.

Cheguei mesmo a deixar aqui o meu testemunho, e não estava brincar, de que um verdadeiro surfista não define surf, porque, passa o seu tempo na água e as palavras não são impermeáveis nem estanques.

É por isso que o Surf só pode ser isso mesmo, uma palavra.

Apenas uma sílaba formada por quatro letras, de origem desconhecida, que prenuncie um som que diz Surf.

Nos últimos tempos este blogue assumiu o aspecto de autêntico fórum, em que tudo e mais uma coisa têm sido discutido, muitas vezes com a paixão e a irracionalidade de que só verdadeiros surfistas são capazes.

Do que tenho lido há um elemento comum que me têm fascinado, existem tantas opiniões e visões do que é o Surf e de tudo o que ao Surf está associado como pessoas que comentam.

Provavelmente a melhor descrição que podemos encontrar para o Surf é isso mesmo.

O Surf é aquilo que cada surfista individualmente crê que o Surf é.

E é perfeitamente justo que assim seja, porque da mesma maneira que não existem duas pessoas iguais, nem duas ondas iguais, como poderia o Surf ser uma só coisa.

Surf é o milésimo de segundo de emoção que cada um de nós experimenta de cada vez que está em sintonia com a fugaz e singular energia de uma onda.

Todos nós sabemos o que é mas nenhum de nós saberá explicar ao outro por palavras que este entenda.

Como tudo na vida também a essência do Surf está perdida no turbilhão, no múltiplo caos da existência.

É apropriado que assim seja porque tal como da vida também a origem do Surf está no sol, nas flutuações da radiação solar que atingem a nossa atmosfera, no princípio de tudo.

O que fazemos neste blogue é escrever sobre a vida, sobre as nossas vidas e em cada palavra, cada frase, cada parágrafo esperamos que saia algo parecido com Surf.

Cada um destes textos é apenas mais uma das milhões, talvez biliões, de hipótese possíveis para a definição dessa palavra de origem desconhecida que é o Surf.

Será que isto é importante? Não.

O importante é que hoje não surfei e por isso estive mais longe do princípio de tudo.




Only a surfer knows the feeling!
Hasta.
Carol.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sai um quente e frio com um sorriso

Todos os dias saio de casa por volta das sete e meia da manhã. Deambulo até às escadas, ziguezagueio pelos degraus e caio no assento do carro. Por um caminho de terra, uma estradinha mal alcatroada, uma estrada alcatroada e uma auto-estrada alcatroadíssima chego ao céu
- ao céu diogo?!
- sim, ao Céu. No alto de um monte, à altura dos moinhos, um laranja ofuscante. Todos os dias. Todos os dias um laranja ofuscante. Os primeiros sinais são o céu azul, arroxeado, cor-de-rosa e alaranjado. É necessário subir mais alto para O receber. Um círculo desenhado no tecto do mundo.

Quente. Quente como a felicidade e o deslumbramento.

Todos os dias. Todos os dias liberto, da prisão que são os meus olhos, uma gotícula de água e sal (aquilo a que chamam lágrima). Escorre-me face abaixo. Preenche todos os buraquinhos do meu coração, todos os cantinhos onde há mágoa ou frustração, ódio, raiva, ressentimento... Calma. Acalma-se o coração e sai-me a emoção. Escorre-me o mar e é o sal que fica, como lembrança de onde pertenço.
- de mim vieste e deixo-te um pouco de mim, diz-me
O mar. Quantas confidências me conta. Abre-se o horizonte e observo. Tejo. Lezíria. Névoa. Longe. Miragem. A água corre no retrato, tudo o resto fica imóvel. Só, a água corre neste retrato. Quando passa reflecte, o sol e dá-me um quadro. Todos os dias. Recebo um quadro todos os dias. Guardo nesse livro de bolso (aquilo a que chamam memória) e anoto na página do hoje. (Não devia pôr dias pois todos são hoje. Ponho só porque sou do contra. Contra a corrente que me liga ao ontem e me prende ao amanhã).
- aos dezasseis dias do mês de outubro de dois mil e nove recebi um quadro. Era uma peça de teatro. No cenário estava desenhado um sol enorme, tão grande que se fosse criança teria pedido ao meu Pai para guiar em direcção a ele e lhe poder tocar. "Só um dedinho Pai, não te peço mais do que isso". Corriam, de um lado para o outro, carrinhos de brincar e formigas enchiam o palco. Havia umas linhas cinzentas no chão e algumas casas feitas de lego. Daquelas que se constroem e destroem consoante as histórias que se quer contar. Mas sabes o que me marcou, memória? O sal que me ficou numa linha até aos lábios e o rio que, imune a todos os segundos, a todas as histórias, a todos os carrinhos, a todas as formigas, a todas as linhas cinzentas, a todas as casas, corria sem parar. Sabes o que me marcou, memória? Acho que, num dado instante, ele parou. O rio parou e olhou para mim. Os meus olhos, com a ansiedade daquele momento, tiraram uma fotografia.
Foi nesse momento, nesse preciso momento, que o rio entrou em mim e eu nele.

Frio. Frio como a felicidade e o deslumbramento.

Escorreu, tocou-me os lábios, entrou em mim. O quente e frio que tomo todas as manhãs alimenta-me para o resto do dia e dá-me sentido para todos os hojes que vivo.
- o que é que deseja?
- um sorriso, e é o que recebo
Todos os dias. Todos os dias recebo no café da esquina (aquele com o bonito quadro) o meu quente e frio com um sorriso.

POR: DIOGO
Carpe Diem

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Carol no Pró Junior 2009



Tenho muiita coisa para escrever, incluindo, as boas vindas ao Diogo.
Não tenho tido internet e quando vim aqui, "perdi" algum tempo a ler o que todos tinham escrito.
Para ti, Diogo, escrevo depois, esta bem?
DESCULPA.
Achei que era importante agora, escrever para outra pessoa... a Carol!
Já o te conheço à dois anos, desde que te meteste nisto!
Conheci o teu inicio, o inicio antes dos inicios.
Comecei por apreciar o tei interesse (que sem foi muito).
Sempre que dava alguma coisa na TV com agua, ondas, ou pranchas... lá estavas tu, com tooodo o teu interesse, toda concentrada, e dava para ver na tua cara, o sorrizo com que ficavas ao ver aquilo.
Depois, quando estavamos a conversar, até podias estar noutra, mas se a conversa era surf, não podias estar mais dentro.
Na altura, era complicado estares connosco na agua, aprenderes.
Mas sempre que podias, lá estavas tu!
Tiveste de abdicar de algumas coisas para aprenderes com esta gente, e só por isso:
Obrigada.

Mais, sempre confiaste totalmente em nós, no que te diziamos e faziamos.
Lembro-me de nas primeiras vezes em que fui contigo para a agua, dizer "Pronto! Para a proxima é melhor... Tu tens de..." e tu "Eu sei, eu sei o que é que faltou! Eu já vi isto. Meto o pé mais à frente, não é?" e rias-te!
Nunca tiveste medo nenhum das ondas, sempre te vi muito determinada, do género "Eu quero MESMO saber fazer isto! Nem que me magoe agora, vou tentar!"
E, desculpa expôr isto, mas não foram poucas as vezes em que levaste com a prancha na cabeça, ou surfaste de joelhos!
O que importa, é que em nenhuma dessas vezes, desististe ou desanimaste!
Pegavas na prancha, desenrolavas a perna e lá estavas tu a remar, pronta... para levar com a prancha na cabeça outra vez!
Depois, começas-te a meter-te em pé, ganhas-te mais um ano (que fez toda a diferença), podeste vir mais vezes, investiste mais...!
SEMPRE, connosco!
Quando conseguias fazer alguma coisa pela primeira vez (mesmo sabendo que a proxima vez ainda não ias conseguir fazer), a felicidade não era só tua, era de todos!
Tinhamos na cabeça que, se um dia te tornasses uma pró, ias ser uma genuina pró Carcavelos Surf Amateurs, começaste connosco.
Não vou estar a dizer "podes não ter notado mas..." (porque eu sei que notaste e reconheceste varias vezes), mas sim...: Como tu bem notaste, nos "investimos" muito em ti, mas não penses que foi só em ti.
Tudo o que te oferecemos foi-nos devolvido por ti (e isto sim, não notaste tu.)
Tu tambem nos deste muito, deste-nos expriencia, uma oportunidade, confiança, e principalmente... MUITO BONS MOMENTOS E ORGULHO!
Tu és uma surfista de corpo e alma.
Não desistas de nada, eu tenho a certeza que se te aplicares muito nisto...
Um dia ainda vamos ver-te na tv e o nome Carolina Salgueiro Pereira (Carol) vai ser m
uito conhecido no mundo do surf em portugal (mundial até!).
Se vês na sa' um exemplo... ela começou como tu! Todos nós começamos como tu!
Mais, eu não tenho medo de te estar a elogiar tanto, sei que não vais ficar convencida...
És das pessoas mais modestas e humildes que conheço!

Mais naturais e simples!
Mais unica e genuína (foges à frase repetida "Hoje em dia são todos iguais!").
Escrevi isto, porque sei que sentiste remorsos por teres entrado
para a 3S!
Numa palavra: tonta!
Vais continuar a ser a mais pura Carcavelos Surf Amateur.
Vai lá aprender com eles! Ainda por cima, é gente conhecida!
Vais continuar a aprender connosco! E maus eramos nós se te fossemos dizer para não aceitares a entrada!
Tu tens todas as capacidades para evoluires, por isso, evolui!
Quando fores famosa vamos gritar todos "É NOSSA! É NOSSA! É DOS CARCAVELOS SURF AMATEURS!"
Não fiques em terra, faz-te à onda!
Quando ao prémio: Não podia ter vindo em melhor altura!
Parabéns! Muitos Parabéns! Não só por isso... mas pela tua remada até agora!




POR: Keilinne

Boas ondas!
"One life. Live it surfing!"





quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Orgulho-me de ti, Diogo.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio,quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos
, sorrisos e soluços, coração
aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da C
huva Incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Tu, evitas a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo e
xige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!

Obrigado Diogo, por tudo. Tenho imensa coisa para te dizer, sei, que vou ter mais oportunidades! OBRIGADA OBRIGADA OBRIGADA! Obrigada por me ensinares a viver.
AMO,TE!

"Fall seven times, stand up eight!"
POR: SA'

Hey Diogo!

Hey Diogo Hey!

Só agora pude vir à internet.
Hey Diogo Hey! (gosto disto!)
Olha, espero que gostes de aqui estar! Eu gosto de ti... não sei porquê, mas gosto!
Dá-lhe com força ;)

POR: GASTÃO

O meu labio Angelina -.-

Tudo o que se segue tem tanto de realidade como de verídico, acreditem ou não!
Gostava de dizer que neste dia, de um metro em Carcavelos simplesmente lindo, apanhei a única onda perdida de metro e meio que entrou, arranquei logo dentro do tubo, andei, andei, caiu uma secção aparentemente impossível mas dei uma bombada e... saí de braços no
ar extasiado. Depois tentei dar um carve mas a adrenalina era tanta que o corpo descoordenou-se todo e dei um papel medonho. Debaixo de água, no turbilhão, levei com a prancha na boca. Resultado, um lábio todo lixado. Gostava...
Mas a realidade é outra e bem mais estúpida!
Depois de uma surfada em Carcavelos, um metrinho curtido mas nada de outro mundo, saio da água, dispo o fato e meto-me no carro para ir para a redacção. Atrás de mim, uma carrinha das obras estava estacionada. Marcha atrás, t
orce para um lado, mais um pouco para a frente, torce para o outro, marcha atrás e o raio do carro parecia estar apaixonado pela traseira da carrinha (que nem percebo porquê pois era velha, amolgada e descaída). No meio de mil manobras lá consigo o ângulo perfeito para proibir o namoro do meu carro com a velha e senil carrinha. Mas, para confirmar, peço aos senhores das obras para confirmar se o carro passa. Uso a linguagem gestual para perguntar "Passa?". Um dos nobres obrários responde-me prontamente: "Passa, passa, fod€-m€ a carrinha que eu f#d#-t€, azelha do c@r@lho!!!". Por um milésimo de segundo pensei, este gajo esteve a cheirar pó das obras a mais. Depois analisei os meus movimentos, demorei 1 minuto a encontrar o angulo logo não devo ser assim tão azelha, não lhe toquei na preciosa viatura logo ele deve estar é mal com a vida. Abro o vidro e respondo:

- "Amigo calma que não se fala assim com as pessoas. Só lhe pedi para me confirmar se..."
- "Vá passa lá com essa m€rd@.", responde-me a persongem (real!).
- "Ouça lá mas andei consigo na escola para me falar assim? Tenha calma, não se enverve que ninguém lhe fez mal nenhum. Tá ma
l com a vida não tenho culpa!"
- "Passa c@r@lho, tira lá essa m€rda já disse!!!"

A partir deste momento, começou uma troca de galhardetes do pior calão que possas imaginar. Não sou de me irritar e ligar a este tipo de personagens mas há limites para tudo e respeito é algo obrigatório. Entre umas "car@lh@das" dele e umas minhas, já tenho o carro posicionado para me ir embora. "Mando mais uns calões para o ar em resposta aos dele e sai-me mais um calão, o famoso "filho da piii"!!! Um calão como qualquer outro certo? Não, esta foi a gota de água para o educado senhor das obras que, em menos de dois segundos, se pendurou na minha janela, de serrote na mão, colado à minha cara e aos gritos:

- "O que me chamaste? Repete lá isso!"
- "Chamei-lhe tanto como me chamou a mim."
- "Repete lá isso vá!!!", gritava a personagem tresloucada e a empunhar o serrote.

Neste momento percebi que o homem tinha passado o control da sua (grande!!!) mente. Juro que percebi que não ia sair dali sem ele me tentar dar uma "serrotada". Tinha duas hipóteses, ou arrancava e atropelava o bicho ou tentava domar a fera...

- "Vá acalme-se lá que já estamos nisto à tempo a mais!"
- "REPETE!!! Tás com medo é?"
- "Não, não 'tou com medo nenhum! Vá acalme-se lá!

E meto a primeira para arrancar. É nesse momento que a personagem percebe que era a sua última hipótese de mostrar o machão que era para os seus compinchas "obreiros" e, antes que eu arrancasse, espeta-me uma bela cotovelada no lábio inferior.
Um pouco de sangue e um lábio inchado foram as consequências imediatas. Páro o carro, saio e dirigo-me ao homem. À minha mente rapidamente vieram duas hipóteses: ou me meto à porrada com o bicho e em dois tempos o pessoal do antigo Tricana apercebe-se e, quando der por mim, o desgraçado está no chão a encher que nem um cabrito de 10 gajos e só acorda no hospital ou, como a violência nunca resolveu nada e só atrai violência, saco do telemóvel e chamo a bófia. Assim, com um plano em mente, chego ao pé da besta e digo-lhe:

- "Meu amigo, você acabou de fod€r a sua vida... É que não só me agrediu fisicamente como, para piorar, estava em pleno horário de trabalho. Agora, meu amigo, além de um ida ao tribunal, provavelmente também vai perder o emprego. E eu só me vou rir que nem um perdido quando isso acontecer. A violência é e sempre foi a arma dos fracos!"

Claro que o homem se armou em herói e que com a polícia podia ele bem, os seus compinhchas disseram que não viram nada, ele ainda foi dizer que sabia lá se eu já não tinha o lábio assim e blá, blá, blá. Lá chegou a polícia, apresentei queixa, e agora aguardo que a justiça tome o seu rumo (ok, daqui a 2 ou 3 anos terei novidades para vocês :)). Uma coisa é certa, além de neste momento o homem ficar, garantido, com um belo de um registo criminal (se já não tiver nenhum, o que só agravará a pena!) está prestes a, segundo sei, ir para o olho da rua!
E pronto, é esta a história fabulosa deste lábio inferior!

Para quem se preocupa com o meu bem estar, neste momento já não tenho de usar palhinha para beber, já consigo comer no mesmo tempo que qualquer pessoa com lábios sãos e falar sem me babar todo.

PS - Ainda hoje desconfio que o "senhor" das obras era um leitor afincado da ONFIRE e a razão da sua revolta interna naquele dia era o facto da revista ainda não ter saído. Mas isso já são teorias imaginárias da minha mente...


POR: GASTÃO

What's life made of?

Este texto é o texto que melhor me define e que mais força tem de dentro do pouco que já escrevi. Espero que se revejam no que digo.

Aloha

A vida é marcada por passagens.

O resto é porosidade etérea e nadas cheios de um nada ainda maior.

Passamos por pessoas, passamos por lugares, passamos por momentos, passamos por sentimentos, passamos às vezes só por passar.

Isso revolta-me. O sentimento de revolução é dos sentimentos mais fortes que existem. A início fixa-se apenas um objectivo, um propósito, uma razão. Quando a necessidade de mudança é tão enormemente grande, somos assaltados por aquele instinto mordaz...a Revolta. A Revolta impõe-se em tudo, a Mudança. (Admiro esta palavra...!).

Precisamos de mais malucos na rua a gritar pelos seus altos propósitos. Ao menos esses enchem-se de vontade e lutam na sua contestação, de punho erguido (e andar ziguezagueante), pela sua tão (in)contestável verdade... Porque é que será que vejo tanta acrasia no modo de vida de cada pessoa? "Isto está mal!", "Aquilo devia ser mudado!","A vida está dificil para todos!"... Depois, em vez de se esforçarem por mudar isso, por criar algo melhor a partir da podridão... mantém tudo igual. Para que existem os pensamentos senão para dar lugar a acções?

Passamos muito ao largo da vida. Raros afortunados foram os que disfrutaram dela com verdadeira Paixão. Sim, disse Paixão. Sou completamente apaixonado pela vida. Viver é uma arte. Todos somos actores neste palco, mas só esses raros conseguem o papel principal. Vemos a vida por vezes como um casamento - se já a temos, para quê seduzi-la? Para quê namorá-la? Podemos simplesmente tê-la e passar o resto dos nossos dias com ela sem lhe dar grande importância... (Revolta-me!).

Vivo demais, eu sei... Cada momento é aproveitado para um sorriso, para uma alucinação, para disfrutar desse Prazer. Faz-me um mal sarcástico. É um certo escárnio. O que digo é quase igual ao que faço, e ainda assim, sei que vivo demais. Até no amor deve haver limites... Barreiras invisíveis que nos façam parar quando a ceguez nos ocupa todo o ser, entorpecendo a alma. Caminho no limiar, desequilibrando-me constantemente para o lado do abismo, mas mantendo um equilíbrio estável. A estabilidade é conseguida com muitos braços, muitas mãos, muitos beijos, muitas palavras. A cada acontecimento destes parece que adquiro um novo andar nessa corda do limiar. Ando mais direito, com mais certezas.

Sei que viver á a minha profissão.

Vivo verdadeiramente em tudo o que faço. Vivo para Viver.

Desculpem aqueles que desiludo, desiludi e desiludirei. Só vocês realmente me dão a tal estabilidade. Só vocês são indulgentes com cada abanão que tenho. Só vocês...

São muitos eu sei, são também apaixonados, talvez não tanto como eu, mas igualmente malucos. Digo malucos, pois parece a palavra mais adequada no nosso não-vocabulário para exprimir "os que lutam e defendem os seus propósitos com todas as suas forças"...

Não amaldições a chuva, deixa-te ficar na rua e sente o prazer do seu toque! Não amaldições a planta que te pica a delicadez da perna (e do ser), chega-te antes ao pé dela e observa a sua beleza! Não amaldições o conselho de um pai ou de uma mãe, escreve-os e verás neles verdades incontornáveis! Não amaldições um livro que te mandam ler, lê-o e aprecia a sua mensagem, acaricia a macia sabedoria das páginas de papel! Não amaldições o maluco, chega-te ao pé dele e será a pessoa que mais verdades te dirá em toda a tua vida! Não amaldições o pobre, ouve-lhe a história e fica admirado com a falta de oportunidades que teve!

Vive cada momento compreendendo o que podes disfrutar nele.
Valoriza o som, o toque, o gosto, a visão, o cheiro...

Pensa como foi a tua vida, se morresses agora...

Já pensaste? Muito bem! Agora diz-me, valeu a pena tudo o que fizeste ou houve algo que ficou por dizer naquele momento, algo que ficou por viver naqueles instantes, algo que poderias ter mudado e não mudaste.

So terá valido a pena, se não houver um "mas"!

A vida é feita de passagens, meu amigo...!


Carpe Diem
POR: DIOGO

Ohana

Para abrir bem o meu historial de textos neste blog, quero começar por fazer uma confissão... É uma confissão difícil e que nunca fiz a ninguém, mas creio que qualquer um de vocês me compreenderá quando o disser.
Estou a respirar fundo, esperem só um momentinho...
Ok...
1, 2, 3...
Eu só sei duas palavras em havaiano...
mas pior! Devem-se as duas ao Lilo & Stitch... esse grande filme de animação em que uma rapariga com uma cabeça e aparência meio extraterrestre encontra um extraterrestre a sério e depois encontram mais extraterrestres do planeta de onde vinha o primeiro extraterrestre. Pode parecer um bocado confuso, mas se lerem devagarinho, muitas vezes e já tiverem visto o filme hão-de acabar por perceber que eu tenho razão.

Tem piada que eu saiba só estas duas palavras porque são as únicas que preciso para vos dizer.

Um
Aloha! geral a todos os que estão a ler este texto, mas principalmente aos que já aqui escrevem e agora têm mais um maluquinho a por-se em frente ao computador para as outras pessoas lerem o que ele tem para dizer. O meu nome é Diogo Alves Nunes da Silva, tenho 17 anos e nunca fui normal. Há quem diga que tenho vagina, há quem diga que eu vou dar em gay, há quem diga que sou maluco, há quem diga que sou maluco pelo mar, há quem diga que me defino num sorriso, há quem diga isto tudo... mas à parte de tudo o que dizem estou eu, despido de tudo o que me dão como característica e vestido com todas as características que realmente fazem parte de mim. Uma a uma, vão-se revelando e espero que acabem por conhecer o maior número possível delas e que acabem por ser obrigados a, quando vos perguntar quem ou como é o Diogo, responderem "o Diogo é... o Diogo!".

Resta-me agradecer a esta família,
ohana, por me acolherem como se sempre vos tivesse conhecido e pela oportunidade de partilhar convosco esta paixão. Para vocês, não há palavras...!

"Mas quem é que são esses
Carcavelos Surf Amateurs?", perguntará a minha mãe logo à noite.

"Os
Carcavelos Surf Amateurs são... os Carcavelos Surf Amateurs!"

Carpe Diem
POR: DIOGO

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Boas Diogo!

Eu queria ser o primeiro a dizer-te "olá" e gabar-me disso, mas como o Lucas já se fez... Apaga!
Quero dizer-te coisas muito simples, nada de muito especial ou grande.
Essas coisas maiores, terei a oportunidade de dizer com o passar do tempo.

As coisas que te vou dizer agora são:
  • Diogo, passado um tempo de estares aqui (oficialmente), é bem possivel que te comecem a chamar maluco, freak, ect...
    No fundo, isto é um grupo de gente parva que como não tem ninguem que tenha paciencia para as ouvir... pronto.
  • Parabéns!
  • Espero que te divirtas com esta maré!
  • Que vivas um dia de cada vez!
  • Sempre que precisares: manda vir com as coisas...aqui! Ninguem te vai julgar, vamos "ouvir-te", Novo Irmão!
  • Isto, não pode ser, algo de que orgulhes, Ok? =O
    Por amor de Jah!

(Acabei de reparar que o Lucas não disse "olá", mas sim "aloha", logo... fui mesmo o primeiro a dizer "olá!"... YES!)


POR: CONDE

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Aloha Diogo!

Antes que alguem escrevesse a dar-te as boas vindas, a dizer que tinhamos contado, desde ontem, com uma nova "adesão", da qual esperavamos muito, não no sentido de ganhar prémios (até porque este grupo é um pouco contra os campeonatos e a banalização do surf, como desporto de competição), mas sim... esperamos muito de ti, para a propagação do espirito "Live and let live!"
Quanto à propagação desta nossa religião, aposto que conseguirás!
Quero dizer-te, (e não há siteo melhor que este novo blog para o fazer...) que podes contar com TODOS!
E não és inferior a nenhum membro deste nosso grupo (e que raio de grupo que
nem regras tem, nem tem nada, nem nada é....! Mas ao mesmo tempo, é muito, não demonstrado em papel, em regras, ou condições.)
Não és inferior por estares longe, ou me
nos presente.
A partir de ontem (e até de antes de ontem ou antes antes de ontem... e antes antes antes de...pronto.) és IGUAL A TODOS os tótós que perdem tempo a escrever para esta coisa, à espera que os amigos leiam (e eles, parvos, vão ler... vais acabar por achar piada!).
És igual a todos os que agarram na prancha toodos os dias, e os que não agarram... todos os que passam noites a ver e comentar filmes de surf, e os que não passam! No fundo, o que todos têm em comum, é o gosto!
E o gosto une a todos e todos se unem no gosto!
Parabéns por fazeres parte de um grupo de doidinhos ;)
Que a tua mãe fique feliz por ti quando chegares a casa e d
isseres "Mãe, entrei nos Carcavelos Surf Amateurs!", e ela disser (possivelmente) "ahhhh tá bom!"
Eu cá, fiquei feliz por ti, porque, apesar de ainda não ter dito bem "disto", isto... é das coisas que fazem de mim quem sou, pensar como penso e agir segundo alguma coisa.

Aloha Diogo!


POR: LUCAS

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Partilhar para proteger

A continuação do meu último post, sobre o elogio da partilha é a rejeição total e absoluta do “localismo”. E, para citar o meu camarada de blog Pedro Adão, nem de propósito, hoje no Público, uma muito curta noticia dava conta da preocupação das autoridades australianas com relação ao aumento de conflitos entre surfistas nas praias de Sydney, conflitos provocados pelos chamados “locais”. Em traços gerais a situação é esta: na Austrália o Surf é um desporto nacional e da mesma maneira que em Portugal quando faz bom tempo não há relvado deste país onde não corra uma bola de futebol, na Austrália com a chegada do verão as praias ficam lotadas de surfistas, ora os “locais” que surfam todo o ano, “no matter what”, reagem como se fosse uma invasão alienígena e pega a dar paulada, não nas ondas mas nos “outros” surfistas. A, muito curta noticia, ainda adiantava que as regras que iam ser impostas não seriam bem vistas pelos surfistas porque o surf é “um desporto em que a palavra “liberdade” é sagrada”.
Bom, na minha opinião, não existe liberdade sem respeito. O localismo é uma manifestação da mais primária falta de respeito, é uma forma de racismo e como tal básica e estúpida. Só é “localista” quem nunca viajou e os verdadeiros surfistas são os que nutrem sempre o desejo
de viajar, de procurar outras ondas porque, como já aqui postei, não existem duas ondas iguais e a natureza do tipo de liberdade que caracteriza os surfistas radica, precisamente, nessa necessidade incessante de procurar novas ondas para surfar, sempre.
Outra perspectiva que gostava de aqui deixar é esta: o “localismo” é potencialmente responsável pela destruição de muitos picos. Qualquer onda que permaneça secreta, apenas do conhecimento de alguns, corre o risco de não poder ser defendida quando for ameaçada por quem não tem um pingo de respeito pelo mar, pelas ondas, quanto mais pelos surfistas. É este o caso da Madeira, é também e de uma forma ainda pior o caso dos Açores e só não foi, totalmente, em Santo Amaro, porque aí, como na Austrália, já quase que há mais surfistas que futebolistas. Tenho discutido muitas vezes com amigos meus se nas revistas deve ou não ser referido o nome e a localização dos picos, a minha opinião é que sim na grande maioria dos casos. Só se os bons spots forem conhecidos, surfados e respeitados, tanto pelos surfistas como por quem só vê as ondas de terra, só assim se conseguirá defender esses spots. Aqui em São Miguel já duas óptimas ondas foram aniquiladas pela fúria destruidora do dinheiro, do betão e da ignorância. Foi impossível a um pequeno grupo de amantes de ondas impedir que isso acontecesse. Só um grupo grande e abrangente de surfistas livres, respeitados e respeitadores pode fazer frente a tais ameaças e, desde que não estejam frente a ditadores de província, de pouca visão e pouco mundo, podem-se mesmo criar alternativas que vão ao encontro de todos. Na Austrália, em Surfer’s Paradise um grave problema de erosão de areias foi combatido com a criação de reefs artificiais e não com paredes de betão e ignorância.


POR: CONDE

O espírito de partilha

O surf moderno é uma actividade solitária. Mesmo numa praia como Carcavelos ao fim-de-semana cada um dos milhares de surfistas na água estão a sós, eles e as ondas. Uma das regras mais importantes do surf, actualmente, é ela mesma representativa desta solidão. Uma onda um surfista. Nada é pior para um surfista que um dropinanço, nem mesmo levar com um set todo na cabeça. A lei da prioridade retém essa essência individualista do acto de apanhar ondas. Assim, a sós com as ondas, os surfistas criam um enorme muro entre eles e o resto da sociedade. Não sendo o surf actual, infelizmente, um desporto colectivo é extraordinariamente difícil explicar ao resto das pessoas o valor global de uma onda, uma onda que seja. Quem nunca apanhou uma onda não vê mais do que uma banalidade nesse fenómeno, as ondas não são únicas, são banais, estão sempre lá, vindas do mar, umas maiores, outras mais pequenas, ininterruptas, sem mais utilidade nenhuma que não seja dar vazão aos sonhos dos surfistas, essa imensa minoria de surfistas que habitam as costas do mundo. Para o resto das pessoas, para a maioria, as ondas não servem para nada. Nos dias de hoje, quando as ameaças que pairam sobre o futuro da Terra são de tal maneira graves, cabe a todos os surfistas, a cada um de nós que sabe dentro de si a emoção de uma onda, cabe-nos a obrigação de partilhar com os outros, os que não sentem as ondas, essa emoção. A tarefa de defender as ondas começa na defesa do meio ambiente, na luta pela sustentabilidade, na preservação e na partilha dos recursos. O nível da água do mar está a subir. Provavelmente num futuro não tão longínquo como desejaríamos os passeios marítimos e as avenidas litorais do Dr. Alberto João Jardim serão submarinos mas, nessa altura, Teahupoo, Pipeline, os Coxos e outras ondas terão, também, desaparecido.Se não começarmos já a partilhar o prazer das ondas com quem nunca surfou será impossível passar a mensagem de quanto é importante preservar uma onda. Uma ideia que todos os surfistas de hoje deviam ter bem presente é que se os antigos havaianos não tivessem partilhado as suas ondas, ou se Duke Kahanamoku não tivesse ensinado tanta gente pelo mundo fora a surfar nenhum de nós saberia o que é surfar. Também eu procuro a maneira ideal de fazer passar essa mensagem de amor pelo mar e pelas ondas e de partilha, talvez este blog seja uma forma de o fazer, julgo, no entanto, que o mais importante é a atitude, como no nome desse fórum que me fizeram descobrir, a atitude dos surfistas dentro e fora de água, de uns com os outros e para os outros. Uma atitude que obrigue quem nunca surfou a respeitar as ondas e, a seguir, a respeitar os surfistas. Se todos começarmos por partilhar, partilhar uma onda, por exemplo, com um amigo ou com um desconhecido e se outros fizerem o mesmo por nós, será, de certeza, mais fácil preservar o que nos rodeia. O mundo não é nosso para gastar, nós apenas o guardamos para os que vierem a seguir.
Nem todos os não surfistas são insensíveis às ondas. Adivinho que estás a dizer com os teus botões "esta ainda não percebeu que nadar no mar encrespado ou mergulhar nas ondas fica a
anos-luz do prazer do surf".
Claro que por muito que imaginemos as sensações de um surfista, há sempre muito que nos escapa. Mas posts como o teu fazem-nos ficar mais perto.



Obrigado pela partilha. Aloha.

POR: CONDE

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mundial em Carcavelos

O Estoril Quiksilver Pro está prestes a invadir a linha do Estoril, pois é já de 21 a 26 de Abril que Cascais vai receber a nata do surf mundial para um campeonato que foi muito importante para os surfistas portugueses em 2008, e que poderá ser decisivo em 2009.

As ondas perfeitas da linha do Estoril vão receber os melhores surfistas do mundo, desta feita no início do ano, ao contrário dos anos transactos em que o campeonato decorria já com a época praticamente a fechar. Isto poderá mostrar-se muito positivo para os surfistas portugueses em prova, que têm uma magnífica oportunidade de começar bem o ano, a surfar em casa.

Uma das novidades desda etapa do circuito de qualificação WQS (World Qualifying Series) será a participação numa ronda já avançada de Vasco Ribeiro, um surfista que assinou recentemente contrato com a Quiksilver, e que se torna na figura maior da equipa desta famosa marca em Portugal. Vasco terá assim a oportunidade de surfar contra alguns dos melhores surfistas do mundo, numa prova de seis estrelas na tenra idade de 14 anos. O campeão nacional sub-14 e sub-18 vai dar assim os seus primeiros passos firmes em competições internacionais este ano, e o Estoril Quiksilver Pro será uma grande oportunidade para ganhar experiência.

Na edição de 2008 foi no Guincho que se fizeram grande parte das etapas, mas este ano espera-se que haja um pouco mais de surf em Carcavelos, com a mudança de datas. Em Carcavelos os surfistas em prova tiveram oportunidade de surfar algumas das ondas mais perfeitas do mundial de qualificação, e no Guincho algumas das maiores ondas do circuito.

É muito importante para o Estoril que se mostre o potencial que esta costa tem para o turismo do surf. Que há aqui condições naturais e também estruturais para a pratica de um desporto que vai crescendo muito todos os anos, e que já é o segundo mais praticado em Cascais depois do futebol.” Disse, no final da etapa do ano passado, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Dr. António D’Orey Capucho, sobre a importância deste campeonato para o Concelho.

António Pedro, da Alfarroba, empresa que organiza o campeonato, explica o porquê da mudança de calendário para esta data: A ideia inicial era concentrar uma série de eventos de cariz mundial logo no inicio da época. Para além disso Abril poderá ser um excelente mês em termos de ondulação e vento para Carcavelos onde vamos montar a nossa estrutura principal.

A edição de 2009 marca igualmente a entrada neste evento da maior marca de surf do mundo a Quiksilver, que assim se junta ao Turismo do Estoril e à Câmara Municipal de Cascais para aquela que se avizinha como uma relação vencedora para os próximos três anos.


POR: LUCAS.

GUINCHO (os melhores locais para o surf & windsurf)

clube de surf:
SURFING CLUBE DE PORTUGAL - escola móvel - cursos de surf & bodyboard, surftrips organizadas - contactar Miguel Ruivo 214 664 516
CENTRO INTERNACIONAL DE WINDSURF DO GUINCHO - material de surf & body - Carlos Manuel 214 674 327

clube de vela:
CLUBE NAVAL DE CASCAIS - escolas de vela - contactar Francisco Neto 214 830 125

beach marshall:
EUGÉNIO - Guincho

spots:
PRAIA DO ABANO - atenção muita rocha…muito perigo !!!
GUINCHO - spot radical de funboard, ventos térmicos no verão - junto ao Muchaxo bom para a surfada
S. PEDRO - bom para o surf
CARCAVELOS - onda extra longa

porto marítimo:
CASCAIS [Porto de Recreio e Pesca]

comes & bebes:
MUCHAXO - Guincho - cozinha portuguesa, marisco fresco
BAR JAMAICA - o café e bola de Berlim é especialidade

BAR CUBA - petiscos centro-america - junto ao Muchaxo
RESTAURANTE CARLOTO - Areia - bom churrasco

dormidas:
ESTALAGEM FORTE MUCHAXO - Guincho - 214 870 221
PARQUE DE CAMPISMO ORBITUR 214 871 014 - a 200 metros da praia do Guincho
RESIDENCIAL MOBY DICK - Malveira - Dina Gonçalves 214 870 464

by night:
COCONUTS - Cascais - até às tantas strip tease, lady's night
MARINA DE CASCAIS - mais de 70 bares
SHARKIS BAR - Carcavelos - Mauro Aires é quem dirige o negócio

ajudas:
AERIAL SURF SHOP - Guincho - reparações em pranchas e velas de windsurf, aluguer e reparações de snowboards
SOUL SURF CENTER - Carcavelos - pranchas, leash's e roupa das melhores marcas 214 664 516

JC BOARD REPAIR - Júlio Correia 964 083 341

POR: MIKE. BOAS ONDAS ;)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009


PARABÉNS AOS VENCEDORES

1º LUGAR: FRANCISCO LOURENÇO

PRÉMIO: Prancha Lightning Bolt/Polen limited edition + MP4 Sony Walkman S series 8GB


2º LUGAR: CAROLINA SALGUEIRO PEREIRA

PRÉMIO: Prancha Lightning Bolt/Polen limited edition

3º LUGAR: PEDRO CASTRO MARQUES

PRÉMIO: MP4 Sony Walkman S series 8GB

PARABÉNS CAROL!


"Fall seven times, stand up eight!"

POR: SA'

O outro lado da estrada

(um dos textos da campanha Lightning Bolt)

Com base na ideia de que a vida é difícil, e um sonho ganancioso é impossível... As pessoas dos dias de hoje não sonham!
Os objectivos são todos iguais e os sonhos são os mesmos.
O que quero deixar aqui presente não tem como principal objectivo convencer alguém, mas apenas, fazer esse ninguém a reflectir nas minhas ideias e tornar-se, de facto, alguém.
Apesar de saber que com a idade a maneira de pensar vai mudando, quero mostrar a minha visão de agora.
Quero apenas que vejam este lado da vida para que depois possam consolidar com o lado "correcto" e a maneira "correcta" de viver.
Quero que sintam a filosofia que as ondas transmitem.
Não me considero uma pessoa diferente, apenas com um diferente olhar dos 65% do resto da população.
Bazicamente, com o que vejo do mundo e as vidas que já tive a oportunidade de conhecer, tirei uma opinião muito liberal e simples do que é a nossa função neste mundo.
Noto que nos dias correntes, estão mais preocupados com o que levam do mundo do que com o que deixão e o que têm de aproveitar enquanto cá estão.
O planeta está atestado de consumidores imediatos.
De que serve ter um grande carro, uma grande casa, um mega ordenado, se depois passas o tempo sozinho a ver filmes na Internet ou jogos de futebol na TV? A comentar as desgraças do telejornal?
De que serve tudo isso se depois, do outro lado da estrada, esta uma pessoa com uma casa simples, se for preciso, sem carro (tanto melhor, polui menos!), sem um mega ordenado, mas sim com um ordenado que a sustente e dê para simples prazeres da vida... e a rir e a conversar com os amigos, a ser feliz na sua simplicidade, a ouvir musica que goste, e a tirar fotografias onde consegue sorrir com um sorriso que lhe vem de dentro, um sorriso verdadeiro e com vontade de rir?
Onde fica o carro, a grande casa, o mega ordenado, o telejornal e o computador no meio dessa imensa felicidade e convivência?
Fica nas coisas existentes mas não importantes, fica estre o que é secundário.
No entanto, pergunto: Que lado dessa tão larga estrada estas tu a seguir?
O PRIMEIRO!
E a culpa não é tua, nem a culpa é de ninguém... não há culpa! És apenas igual!
E a estrada é bem larga...
Peço-te: Sê criativo!! Sê simples e diferente!
Podes ir a um restaurante a achares que é magnifico mas se começares a "evoluir", quando lá voltas, já não o achas assim tão magnifico... e com o passar do tempo, não te sentes realmente satisfeito em parte alguma. Pois, exiges sempre mais e mais.
O mais importante é a simplicidade de uma onda a crescer e de um tudo tão perfeito quanto o surfista.
Porem, não te deixes enganar...
Trabalha! Pois sem trabalho nem as pequenas coisas tens.
Trabalha mas não faças da vida o travalho.
Não te questiones sobre a beleza do arco-íris... desfruta-o!
Escolhe o teu lado... Eu, já escolhi o meu.

Only a surfer knows the feeling!
Hasta.
Carol.